O EVANGELHO DO DIA (17.08.18)
Publicada por Correia Duarte | Etiquetas: Evangelho do Dia | Posted On at 03:37
17.Agosto.18
O EVANGELHO DO DIA
Evangelho segundo S. Mateus 19,3-12.
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns fariseus para O porem à prova e disseram-Lhe: «É permitido ao homem repudiar a sua esposa por qualquer motivo?».
Jesus respondeu: «Não lestes que o Criador, no princípio, os fez homem e mulher
e disse: "Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e serão os dois uma só carne"?
Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu».
Eles objetaram: «Porque ordenou então Moisés que se desse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher?».
Jesus respondeu-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim.
E Eu digo-vos: Quem repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união ilegítima, e casar com outra, comete adultério».
Disseram-Lhe os discípulos: «Se é esta a situação do homem em relação à mulher, não é conveniente casar-se».
Jesus respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta linguagem, senão aquele a quem é concedido.
Na verdade, há eunucos que nasceram assim do seio materno, outros que foram feitos pelos homens e outros que se tornaram eunucos por causa do reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda».
COMENTÁRIO
do Papa Francisco
Jesus, “ao referir-se ao desígnio primordial sobre o casal humano, reafirma a união indissolúvel entre o homem e a mulher, mesmo admitindo que, ‘por causa da dureza do vosso coração, Moisés permitiu que repudiásseis as vossas mulheres; mas, ao princípio, não foi assim’. A indissolubilidade do matrimônio (‘o que Deus uniu não o separe o homem’: Mt 19,6) não se deve entender primariamente como ‘jugo’ imposto aos homens, mas como um ‘dom’ concedido às pessoas unidas em matrimónio. (...) A condescendência divina acompanha sempre o caminho humano, com a sua graça, cura e transforma o coração endurecido, orientando-o para o seu princípio, através do caminho da cruz. Nos Evangelhos, sobressai claramente a postura de Jesus, que (...) anunciou a mensagem relativa ao significado do matrimônio como plenitude da revelação que recupera o projeto originário de Deus”. “Jesus, que reconciliou em si todas as coisas, voltou a levar o matrimônio e a família à sua forma original. A família e o matrimónio foram redimidos por Cristo, restaurados à imagem da Santíssima Trindade, mistério donde brota todo o amor verdadeiro. A aliança esponsal, inaugurada na criação e revelada na história da salvação, recebe a revelação plena do seu significado em Cristo e na sua Igreja. O matrimónio e a família recebem de Cristo, através da Igreja, a graça necessária para testemunhar o amor de Deus e viver a vida de comunhão. O Evangelho da família atravessa a história do mundo desde a criação do homem à imagem e semelhança de Deus até à realização do mistério da Aliança em Cristo no fim dos séculos com as núpcias do Cordeiro”.
Imagem: Um casal unido, fiel e feliz, unido em Deus e com a bênção de Deus, com os filhos à volta, é um belo, alegre e incomparável canteiro de flores agradável à nossa vista e, sobretudo, à vista de Deus.
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