O EVANGELHO DO DIA (19.07.19)

Publicada por Correia Duarte | Etiquetas: | Posted On at 04:27


19.07.19
O EVANGELHO DO DIA 

Evangelho segundo São Mateus 12,1-8.

Naquele tempo, Jesus passou através das searas em dia de sábado e os discípulos, sentindo fome, começaram a apanhar e a comer espigas.
Os fariseus viram e disseram a Jesus: «Vê como os teus discípulos estão a fazer o que não é permitido ao sábado».
Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David, quando ele e os seus companheiros sentiram fome?
Entrou na casa de Deus e comeu dos pães da proposição, que não era permitido comer, nem a ele nem aos seus companheiros, mas somente aos sacerdotes.
Também não lestes na Lei que, ao sábado, no templo, os sacerdotes violam o repouso sabático e ficam isentos de culpa?
Eu vos digo que está aqui alguém que é maior que o templo.
Se soubésseis o que significa: "Eu quero misericórdia e não sacrifício", não condenaríeis os que não têm culpa.
Porque o Filho do homem é Senhor do sábado».




COMENTÁRIO

Nas palavras de Jesus, o Sábado (Domingo para nós, os cristãos) foi instituído por Deus: para o culto a Deus, mas também para o serviço às pessoas, que são imagem visível do mesmo Deus. 

O Domingo é, por isso mesmo, o dia especial da semana para adorarmos a Deus (na Santa Missa) e para praticarmos e vivermos a caridade e o amor pelo próximo. 

No Dia do Senhor, recordamos, louvamos e agradecemos a Deus pela criação do universo e pela redenção operada por Jesus na oferta da Sua Vida e do Seu Sangue por nós. 

Para isso, e para nos libertarmos da carga do trabalho, evitamos os trabalhos, participamos na Santa Missa, reunimos a família e visitamos e ajudamos quem precisa. 

O Papa João Paulo II escreveu o seguinte: 

« Opondo-Se à interpretação demasiado legalista de alguns dos seus contemporâneos e desenvolvendo o sentido autêntico do sábado bíblico, Jesus, “Senhor do sábado”, devolve o carácter libertador à observância deste dia, instituído simultaneamente para a defesa dos direitos de Deus e dos homens. 

Compreende-se, assim, porque era justo que os cristãos, anunciadores da libertação realizada pelo sangue de Cristo, se sentissem autorizados a transpor o significado do sábado para o Domingo, o dia da ressurreição.

De facto, a Páscoa de Cristo libertou o homem duma escravidão muito mais radical do que aquela que grava sobre um povo oprimido: a escravidão do pecado, que afasta o homem de Deus, que o afasta também de si mesmo e dos outros, introduzindo continuamente na história novos gérmens de maldade e violência». 

São João Paulo II (1920-2005)

Carta apostólica Dies Domini, 63

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